Participe da celebração ao Dia do Atuário

Na quarta-feira, dia 7de abril, às 17h30, Antonio Cassio, CEO de grandes empresas, é nosso convidado para palestrar sobre A profissão do Atuário no século XXI, em celebração ao Dia do Atuário.

O evento será transmitido pelo canal do youtube da FMU, e para participar, basta acessar este link no dia e horário.

Aproveite esta oportunidade para conhecer mais sobre a profissão!

 

 

Manutenção da Rede de Internet será realizada dia 3 de abril

Neste sábado (03/04) realizaremos uma manutenção na rede de internet do Centro Universitário FMU | FIAM-FAAM. O serviço está previsto para ocorrer das 9h às 10h30, período em que o AOL ficará indisponível.   

Essa manutenção é periódica e necessária, tendo o objetivo de melhorar a sua experiência no nosso portal.

Contamos com sua compreensão!

Diretoria de Tecnologia da Informação
Centro Universitário FMU | FIAM-FAAM

Confira nossa agenda de responsabilidade socioambiental

Vem participar das atividades de responsabilidade socioambiental que preparamos!

Clique abaixo, confira a programação e faça parte!!!

Programação

Saiu a segunda chamada para o Programa de Monitoria

Saiu a lista dos classificados para a segunda chamada para o programa Cisbem – Monitoria Voluntária.  Confira:

CISBEM_Monitoria voluntária

Parabéns!!

10 dicas para aprimorar o seu perfil no LinkedIn e se destacar

Especialista da FMU explica passo a passo para usar a rede a seu favor

Diferente de redes sociais populares no Brasil, como o Facebook ou o Instagram, o LinkedIn tem como foco mostrar a versão profissional do usuário. Com um ambiente próprio, a rede pode ajudar a turbinar a carreira, seja por conta da facilidade do networking, pelas oportunidades de recolocação profissional, por trabalhos freelancer ou ainda para aprofundar conhecimento ou compartilhar experiências no universo corporativo.

Para o professor Márcio Assis, coordenador do curso de Recursos Humanos do Centro Universitário FMU, integrante da rede internacional de universidades Laureate, o ideal ao usar a rede é pensar que ela não é apenas um espaço para compartilhar currículo. “O LinkedIn é um ambiente que favorece o relacionamento com diferentes pessoas, conforme o interesse de crescimento profissional de cada um. Por isso é necessário estar atento a todas as informações que compõem o perfil na rede para se sobressair”.

Para se destacar entre os milhões de usuários no LinkedIn, Assis destaca 10 dicas para explorar ao máximo o seu potencial na rede.

Foto de perfil e plano de fundo

As fotos devem ser profissionais. Evite usar imagens recortadas ou com outras pessoas de fundo. Também não é interessante fotos de muito longe ou selfies. Mantenha a etiqueta profissional. Use roupas que combinem com o seu ambiente corporativo.

A foto de fundo deve sempre estar relacionada com algo que remeta à sua área de atuação. Neste contexto é imprescindível que haja harmonia com o plano de fundo e a sua foto de perfil.

Resumo

Destacar apenas o que é relevante.  Vale descrever sua experiência profissional, formações, aprendizados, projetos, habilidades, conquistas e interesses profissionais.

Como colocar a sua profissão

O LinkedIn é uma rede que utiliza muito as palavras-chave.  Se o profissional não tem um cargo ainda definido, por exemplo estagiário, deve colocar o seu objetivo e área de interesse. Uma referência:  Enfermagem – Saúde Pública. Lembre-se de que o essencial aqui é destacar a área que atua ou deseja trabalhar no futuro.

Perfil em mais de um idioma

Sempre é interessante manter o perfil no LinkedIn em mais de um idioma, desde que a pessoa domine a língua e tenha pretensões de atuar ou fazer network com profissionais de outros países. Além disso, isso demostra a habilidade na proficiência em determinada língua, o que chama a atenção de recrutadores e empresas.

Personalizar URL

Fazer a personalização da URL é de extrema importância, pois isso ajuda nas pesquisas e buscas on-line, o que pode deixar mais fácil a localização do seu perfil por headhunters.

Modo anônimo

É possível olhar outros perfis de modo anônimo, se o seu objetivo é expandir o seu networking. Mas, se você está em busca de recolocação é melhor utilizar a visualização pública.

Interação

Agradeça sempre quando o convite enviado for aceito. Também é interessante convidar para eventos e a sua prestação de serviço de forma sutil, sem ser insistente. Além disso, se estiver em busca de recolocação, falar um pouco da sua experiência e dizer que está à disposição.

Recrutadores e headhunters

É importante compartilhar conteúdo de própria autoria e de relevância de acordo com a sua área de atuação profissional. Faça parte de grupos específicos voltados para seus objetivos. Sempre que possível mostre resultados obtidos, com indicadores.

Trabalho voluntário

Nunca desconsidere em seu perfil trabalhos voluntários que você exerce ou desempenhou em sua vida profissional. Estes trabalhos poderão ser aqueles que você não ganhou nada ou que fez por caridade à alguma instituição e você ainda poderá incluir a empresa para qual trabalhou.

Não seja tímido

Crie e compartilhe conteúdo de interesse na sua área de atuação. Sempre interaja com a sua rede quando houver mudanças de emprego, uma menção nas notícias, aniversários de trabalho e projetos novos. Vale o ditado “quem não é visto não é lembrado”.

ARTIGO | Oscar 2021: uma premiação em processo de evolução

Thiago Venanzoni¹

 

Em 2021 a diversidade se faz presente nos discursos sobre o Oscar, a principal premiação do cinema global. Isso se deve, sobretudo, ao fato de pela primeira vez duas mulheres, Emerald Fennel, diretora do filme Bela Vingança (Promising Young Woman, 2020), e Chloé Zhao, que assina a direção de Normadland (2020), estarem indicadas ao prêmio de melhor direção. O que mostra, sem dúvida, uma maior abertura à pluralidade na premiação.

Porém, há um processo anterior que indica uma nova realidade no Oscar. Denúncias de assédio sexual a mulheres, equidade salarial entre gêneros, falta de representatividade nas narrativas e outros temas internos ao modelo industrial do cinema passaram a compor o espaço da realização do evento como palco de protestos nos últimos anos. Um exemplo bastante sintomático dessa mudança ocorreu em 2017, com a premiação de melhor filme a Moonlight – Sob a luz do luar (Moonlight, 2016), de Barry Jenkins, depois de uma confusão que havia anunciado La La Land: Cantando estações (La La Land, 2016) ao prêmio.

Além desse fator fundamental que indica um novo percurso à premiação, o que ocorreu naquele instante foi uma mudança de perspectiva da indústria e da produção de suas narrativas, ou seja, uma aposta aos chamados filmes independentes. Essa não era uma novidade naquele momento, em que apenas o segundo diretor negro ganhava o Oscar de melhor filme, mas apontava um processo de entrada, cada vez mais frequente, de uma diversidade de produtores e diretores na premiação. Em 2020 esse processo esteve presente na escolha de melhor filme a Parasita (Parasite, 2019), produção coreana dirigida por Bong Joo-Ho.

Nesta edição, novamente o processo de mudança refletida no Oscar aparece. Nunca se presenciou entre os principais concorrentes uma presença tão marcante de produções fora ao que é identificado como filmes de grande bilheteria, abrindo caminhos a obras que percorrem um circuito alternativo até chegar à indicação no Oscar. Este é o caso de Normadland (2020), filme independente dirigido pela chinesa Chloé Zhao que alcançou reconhecimento primeiramente em um circuito de mostras e festivais independentes nos Estados Unidos, passando pelo Festival de Veneza, onde ganhou os prêmios de melhor filme e de melhor direção, até chegar a essa temporada de premiação.

O mesmo processo pré-selecionou o curta documental de animação brasileiro Carne (2019), de Camila Kater, à categoria de melhor curta-metragem após uma carreira de importantes premiações nesse circuito independente até a chegada na plataforma Op-Docs do New York Times, que credencia produções globais de curtas documentais às nomeações ao Oscar. Carne ficou pré-selecionado e não consta entre os cinco escolhidos para a categoria, mas demonstra a abertura oferecida às produções independentes e globais a cada ano.

A diversidade se encontra, dessa forma, em alguns sentidos em uma premiação em processo de mudança e de compreensão da indústria do cinema neste momento. Além da questão dos debates sociais e interseccionais, aderidos aos discursos de raça e gênero, não apenas às narrativas, mas também às produções e seus espaços de produção, a diversidade se encontra também no alargamento de obras que se credenciam à premiação, a partir de circuitos alternativos de mostra e festivais nos Estados Unidos e fora dele.

Outro fator que demonstra esse processo na premiação tem a ver com os dois anteriores e também com o ano de 2020: a definitiva presença das plataformas de streaming entre as principais produções do Oscar 2021. Além de representar um arranjo distributivo recente na produção audiovisual, em geral essas narrativas também se ocupam dos debates da diversidade, oferecendo reflexões a questões sociais relevantes. Fora isso, 2020 foi um ano totalmente atípico em todo mundo, com a pandemia global do Covid-19 e a ausência de circulação presencial. Ou seja, o circuito tradicional das salas de cinema foi substituído pelas plataformas digitais, vistas nos festivais online, estreias ocorrendo de forma virtual e a relevância ainda maior dos serviços de streaming.

Entre as dez obras indicadas ao Oscar de melhor filme, três são produzidas por plataformas, caso de Mank (2020), de David Fincher, e Os 7 de Chicago (The Trial of the Chicago 7, 2020), de Aaron Sorkin, ambos disponíveis na Netflix, e O Som do Silêncio (The Sound of Metal, 2019), filme canadense dirigido por Abraham Marder e disponível na Amazon Prime Video. Além dessas produções, outras 25 obras foram produzidas ou estão disponíveis para serem vistas nas plataformas de streaming, com destaque para a entrada da Disney nesse processo distributivo com duas produções na premiação: a animação Soul e o live-action de Mulan, ambos estreados diretamente na plataforma Disney+.

O Oscar 2021 poderá marcar, em algum instante no futuro, como a premiação que ocasionou uma virada na reconstrução dessa premiação, porém, não se pode descartar a ideia de ser um processo, construídos por demandas sociais e públicas, em que o Oscar se tornou inclusive palco, e por mudanças na indústria e em seu mercado consumidor. Ao que tudo indica, mudanças sem possibilidade de retorno.

¹Thiago Venanzoni é professor do FIAM-FAAM Centro Universitário nos cursos de Rádio, TV, Produção Audiovisual, Produção Cultural e Produção Multimídia. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais, desenvolve tese sobre os sentidos da diversidade e os novos arranjos de produção e distribuição no cinema e no audiovisual.

*O docente está disponível para dar entrevista sobre o tema