Conheça o projeto Pílulas de letras: Ler e escrever para estar no mundo!
O trabalho de um grupo de professores da Escola de Ciências da Saúde no engajamento de estudantes no universo das palavras
Boas habilidades de leitura e a escrita são essenciais para o mundo atual que vivemos. São habilidades requeridas para além da melhor inserção do profissional do século XXI no mercado de trabalho, mas para que os sujeitos possam realizar uma leitura e posicionamento no mundo com maior consciência e engajamento com a realidade que vivemos, refletir sobre as situações ao seu redor e exercer sua cidadania.
Assim, o Professor Daniel Manzoni de Almeida da Escola de Ciências da Saúde, com base na sua experiência como pesquisador na área de educação científica e na literatura como escritor, formulou uma proposta de curso rápida de leitura e escrita chamado de “Pílulas de letras” para os estudantes da Escola.
Liderando esta ação, o professor Daniel engajou professores dos cursos da Escola da Ciências da Saúde e compôs uma equipe para execução dessas ações. A equipe é formada pelas professoras Catalina Kaneta e Juliana Leonel e pelo professor Tiago Oliveira do curso de Psicologia; pela Professora Gabriela Ferreira do Serviço Social; e pela professora Paula Morceli do curso de Nutrição. O objetivo da ação é proporcionar aos estudantes o contato constante com a leitura e escrita para eventos futuros de suas vidas fora da universidade, como por exemplo, redações em processos seletivos, escrita de relatórios e laudos, provas de concursos públicos, avaliação ENADE e posicionamento seguro na sociedade por meio da linguagem.
“A proposta do ´Pílulas de letras´ consiste no trabalho focado de leitura, interpretação rápida de textos técnico-científico e produção estruturada de outros pequenos textos em formato de respostas de provas de concursos públicos e outras avaliações ”, descreve o Professor Daniel. O “Pílulas de letras”, para atender a disponibilidade de tempo dos estudantes, está dividido em cursos rápidos de quarenta minutos, ministrados nos momentos de pré ou pós aula, ou workshops, mais aprofundados, de uma hora e meia no período da tarde. Nos cursos rápidos os estudantes são estimulados a lerem um texto específico com um problema da sua área de formação, posteriormente junto com o professor, a encontrarem a estrutura lógica do texto com o objetivo de buscar os caminhos de interpretação do texto. Já no curso com maior tempo de duração, os estudantes primeiramente, realizam a produção de um texto dissertativo-argumentativo a partir da leitura de um texto base da sua área de formação. Posteriormente, é apresentado e discutido com a turma a estrutura e lógica de um texto dissertativo. A partir disso, o estudante é convidado a ler e analisar o seu texto anteriormente produzido e reescreve-lo a partir da discussão sobre dissertação e argumentação realizada.
Acreditamos que as ações são ricas para a formação dos estudantes na área de ciências da saúde. As ações de escrita começaram no início de setembro, primeiramente, com o curso de Psicologia. Ainda, para a coordenadora do curso de Psicologia, Profa Cristiane Marcelino as oficinas têm importância singular.
Em seguida as ações foram estendidas aos estudantes do curso de Serviço social. “As habilidades de leitura, interpretação de texto e escrita fundamentam o ENADE tanto nas questões objetivas como nas questões discursivas. Mais que isso, especificamente para assistentes sociais, as habilidades de leitura e escrita se inscrevem com relevância no cotidiano profissional por meio da produção de laudos, relatórios pareceres, o que levou Marilda Iamamoto, uma das principais teóricas brasileiras do fazer profissional de assistentes sociais”, concordam Gabriela Ferreira e Márcia Guerra, docente e coordenadora do curso de Serviço Social, respectivamente, da Escola de Ciências da Saúde.
Novas ações do “Pílula de Letras” estão programadas para o mês de outubro para ampliar a outros cursos no próximo semestre. Para a Profa Paula Morceli, líder de indicadores de qualidade e ensino, “Além de um movimento para participação nas oficinas, os alunos estão relatando a excelência das atividades e auxílio ao seu processo de formação. Descrevem ainda a preocupação da instituição e coordenação de Curso em prepará-los para ações e atividades extraclasse. Importante reconhecimento ao seu processo de formação”.
